CENTRO MUNDIAL BAHÁ'I - Foram concluídas as obras de construção do Santuário do Báb e das suas imediações, melhorando a acessibilidade a este edifício sagrado que constitui um ponto de atração luminoso no Monte Carmelo, na Terra Santa.
O projeto, que teve início no final de julho, implementou vários elementos para melhorar a acessibilidade, nomea
damente para cadeiras de rodas. Os principais caminhos que se aproximam do Santuário, tanto a leste como a oeste, foram pavimentados com calcário vermelho de Jerusalém, enquanto a expansão da praça imediatamente em frente ao Santuário foi concluída com calcário dourado Galil - a mesma pedra usada no chão da colunata do Santuário e nos terraços acima e abaixo no Monte Carmelo.
A ampliação da praça foi inspirada nos desenhos elaborados por William Sutherland Maxwell - Mão da Causa e distinto arquiteto canadiano - que projectou a superestrutura do Santuário no início da década de 1940. A mistura harmoniosa de estilos arquitectónicos orientais e ocidentais do edifício tornou-o um marco familiar e muito apreciado.
O Santuário tem um profundo significado, abrigando os restos mortais do Báb, o Arauto da Fé Bahá'í. Bahá'u'lláh, de pé no Monte Carmelo em 1891, indicou a 'Abdu'l-Bahá o local onde este edifício sagrado deveria ser construído.
“Cada pedra daquele edifício, cada pedra da estrada que a ele conduz, eu levantei e coloquei em posição com lágrimas infinitas e a um custo tremendo”, comentou 'Abdu'l-Bahá quando construiu a estrutura original. Atualmente, o Santuário e os seus jardins circundantes servem como local sagrado de peregrinação e lugar de contemplação tranquila para milhares de visitantes todos os anos, uma fonte de inspiração para todos os que o vêem da terra, do mar ou do ar.
As obras no interior do Santuário, que haviam sido anunciadas pela Casa Universal de Justiça, também foram concluídas. Os trabalhos realizados nos últimos meses dão continuidade a décadas de cuidadoso desenvolvimento do local, que foi inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO em reconhecimento do seu “valor universal excecional” para o património comum da humanidade.
Fonte: Serviço Internacional de Notícias Bahá'ís