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O Intergrupo do Parlamento Europeu divulga relatório anual sobre liberdade religiosa

Em 30 de Junho foi publicado o relatório anual do Intergrupo do Parlamento Europeu sobre Liberdade de Religião ou Crença e Intolerância Religiosa, o qual, entre outras coisas, sublinha a perseguição religiosa da Comunidade Bahá’í no Irão.

O relatório inclui os perfis de mais de cinquenta países e detalha algumas medidas respeitantes à liberdade de religião e crença a nível mundial, juntamente com recomendações de política específica.

Num vídeo feito pelo Intergrupo para marcar o lançamento deste relatório, foi entrevistada Rachel Bayani representante do gabinete da Comunidaded Bahá’í Internacional (BIC), em Bruxelas, que disse:

“Na parte que diz respeito ao Irão, o relatório sublinha a perseguição generalizada e sistemática conduzida pelo governo contra os bahá’ís no Irão, a quem não só não é permitido praticar a sua religião como também lhes são negados os outros direitos, tais como direito ao emprego, à liberdade e à educação superior”

O relatório foi apresentado numa sessão do Parlamento Europeu e discutido por um painel de especialistas incluindo Heiner Bielefeldt, redator especial das Nações Unidas para a liberdade de religião ou crença, e Ján Figel’, recentemente nomeado Enviado Especial Europeu para a promoção da liberdade de religião ou crença fora da União Europeia.

Discutindo o relatório o membro da presidência do Intergrupo, Dennis de Jong MEP, comentou:

“A liberdade de religião ou crença não é um hobby. É uma tarefa fundamental - As relações com as minorias religiosas, os líderes religiosos e as instituições religiosas, são tarefas de que não devemos alhear-nos”.

Na sua participação o Sr. Figel defendeu o conceito de cultura minoritária, chamando a atenção para o facto de que, no contexto global do mundo como um todo, todas e cada uma das comunidades são comunidades minoritárias. “Precisamos de pensar para além da Europa. A Humanidade é uma, só há uma família humana” disse o Sr. Figel.

O Professor Bielefeldt evidenciou que, embora a situação da liberdade de religião e crença a nível mundial seja preocupante, é encorajador haver um número crescente de instâncias nas quais as comunidades religiosas se levantaram em defesa de outras comunidades e deu como exemplo, entre outros, o de um representante da BIC que falou em representação de outras minorias religiosas perseguidas no Irão.

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