Colónias de Férias Comunitárias – Uma ferramenta para a unidade
- Assembleia Espiritual Nacional dos Bahá'ís de Portugal
- 2 de out.
- 2 min de leitura
O verão terminou e, com ele, uma onda de colónias comunitárias organizadas pela Comunidade Bahá’í. Estas colónias são muito mais do que meros eventos divertidos para crianças e jovens. Fazem parte de um processo profundo de transformação social, que a comunidade procura aprender a implementar.

"Tão potente é a luz da unidade que pode iluminar toda a Terra." - Bahá'u'lláh
O “Transforma o Teu Bairro” expande-se
O projeto “Transforma o Teu Bairro” procura galvanizar a comunidade a imaginar como poderá ser um bairro onde todos contribuem para o seu progresso e dele beneficiam. A unidade na diversidade da família humana é o seu princípio basilar e a sua bandeira.
Atualmente, esta iniciativa está presente em oito localidades do país: Aveiro (Bairro de Santiago), Funchal (Bairro da Nazaré), Lisboa (Olivais), Palmela, Ponta Delgada, Porto (Bairro do Outeiro), Setúbal e Viana do Castelo (Darque). As colónias organizadas nestes locais acolheram 215 crianças e adolescentes, entre os 5 e os 15 anos de idade.
Na sua base, o projeto recorre aos materiais e métodos do Instituto de Capacitação Bahá’í, que visam o desenvolvimento simultâneo do indivíduo e da comunidade, integrando o progresso material e espiritual.
As Colónias de Férias – Construindo comunidade
As colónias de férias são espaços de aprendizagem sobre a unidade, a cooperação, a amizade e o sentido de justiça. Vão muito além de simples momentos de entretenimento, pois fomentam, através da arte, da música, do desporto, do artesanato e de atos de serviço, o desenvolvimento de qualidades humanas essenciais para a realização plena da pessoa e para o melhoramento da sociedade.
Além disso, as colónias funcionam como motores de arranque para um processo de criação de comunidade, dado que famílias, associações locais e instituições públicas participam ativamente na sua realização — algo que perdura durante o resto do ano.
Nos Olivais, por exemplo, a Escola Básica Fernando Pessoa acolheu a colónia de férias; em Aveiro, os Bombeiros Voluntários Velhos receberam os jovens e sensibilizaram-nos para o seu serviço; em Palmela e no Porto, estabelecimentos locais do Pingo Doce contribuíram para a logística. Ao todo, mais de 30 instituições locais, desde pequenas lojas a lares de idosos, colaboraram nas diferentes localidades.
Festivais de Famílias
No final de cada colónia, realizou-se um Festival de Famílias. Estes festivais criam espaços comunitários onde os jovens podem partilhar as suas aprendizagens com os familiares e abrir as portas à amizade entre famílias que antes não se conheciam, mas que agora se unem em torno do objetivo comum de servir as suas comunidades.
Constituem também uma ponte entre as atividades das colónias e o resto da vida comunitária, garantindo que estas não sejam eventos isolados, mas sim o início ou a continuação de um processo de longo prazo.
Capacitação para o serviço
As colónias abriram ainda novas oportunidades de serviço. Neste verão, 150 voluntários ofereceram-se abnegadamente para concretizar as sete colónias de férias muitos deles jovens que dedicaram as últimas semanas das suas férias a servir a comunidade.
Houve familiares que apoiaram a logística e dinamizaram workshops, vizinhos que contribuíram com materiais, e grupos de voluntários que, durante algumas colónias, estudaram materiais do Instituto Bahá’í e continuam a fazê-lo posteriormente.
Gostarias de saber mais sobre esta onda de mudança?
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